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COMO FABRICAR DE VELAS:
Os Segredos de uma Ciência
Ao contrário do que se pensa, fabricar velas aromáticas exige técnica, conhecimento, pesquisa e muita paciência. Começando pela parafina existente no mercado, a qualidade varia muito, desde a chinesa, passando pela da Argentina e muitas outras de baixo custo, mesmo produzidas aqui no Brasil, que é onde encontramos as de melhor qualidade.
Muitos fabricantes de velas utilizam-se de técnicas não muito éticas para baratear seus produtos, como agregar outros materiais à parafina, inclusive plásticos tóxicos quando inalados. Existe também o processo de bater a parafina formando microbolhas de ar, o que dobra o seu volume e produz uma vela até bonita, mas de pouquíssima duração, já que além da parafina, o cliente leva 50% de ar.
Após ter escolhido muito bem a parafina, é a vez de adicionar as essências, que são de crucial importância para uma perfeita aromatização. São essências especialmente desenvolvidas para solubilizarem em parafina, dando uniformidade e intensidade aromática constante e permanente enquanto arder a chama.
A porcentagem de essência adicionada ao produto deve ser generosa, já que a parafina é inodora e a essência está totalmente diluída em seu volume total. As essências de boa qualidade são caras, chegando a valer em média 40 vezes mais do que a própria parafina, por isso muitos fabricantes de velas não se atrevem a usar quantidades adequadas do produto, ou simplesmente utilizam-se das mais baratas, o que dá no mesmo. Os segredos de fabricação de velas não param por aqui. A hora exata de se adicionar a essência na parafina também tem muita influência no produto final, esse é um detalhe conhecido por poucos. Os corantes utilizados são na sua maioria importados, como as essências, e sempre secos, em pó.
O pavio é o coração da vela, já que a parafina é o seu corpo e a essência o seu espírito. É ele que dá a chama certa e de intensidade adequada. Também requer ciência e critério na sua escolha. Possuem um miolo de metal e não apenas barbante como os de uma vela comum, pois tem de se manter de pé o tempo inteiro, já que as velas aromáticas sempre tem a característica de ter sua superfície totalmente fluídica, sendo que só dessa forma estará evaporando e exalando essência no ar, mas é importante frisar que só se obtém o máximo desempenho de uma vela aromática após toda sua superfície haver se dissolvido, já que a evaporação se dá pela área e não pelo volume, portanto, maior área, maior intensidade aromática.
Numa superfície instável um pavio só de barbante tombaria e apagaria com facilidade. Dependendo da essência, o pavio muda também, pois algumas fragrâncias tendem a diminuir a chama, enquanto outras aumentam, daí a necessidade de vários testes até chegar ao pavio adequado para a essência que se irá utilizar e também ao diâmetro da vela, outro segredo em sua fabricação.
Pelo fato das velas aromáticas terem sua superfície totalmente fluídica, seus castiçais ou suportes devem ser especiais, sempre profundos, afim de conterem a parafina líquida que se derrama e espalha com facilidade, comprometendo dessa forma todo desempenho do produto.